Páginas

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Como o mundo vê o povo brasileiro.


Um olhar estrangeiro

Por Maik Oliveira

É verdade que não podemos cruzar os braços e achar que no Brasil estamos às mil maravilhas, de fato, há muito o que melhorar. Este sentimento de insatisfação com a nossa realidade é até certo ponto positivo, pois não nos deixa cair no ostracismo, na acomodação, move-nos, para continuar querendo um país ainda melhor, mais justo, com um povo mais politizado, mais crítico, eliminando de perto de nós, todas as mazelas que nos preocupam e  nos deixam indignados. No entanto, não é possível continuar acreditando em um país melhor, se não engrandecermos nossas conquistas, somos muitas vezes muito cruéis com nós mesmos, não conseguimos enxergar as conquistas que as nossas próprias lutas, a custo de suor e sangue nos proporcionaram. Não raras vezes lemos o que nossos intelectuais escrevem sobre um Brasil cheio de defeitos, sem quase nada para se elogiar. Nós mesmos, enquanto acadêmicos, passamos quase todo o tempo, trazendo à tona nossas fraquezas, sem levar em conta as muitas coisas que temos de bom, enquanto povo, enquanto sociedade organizada. Muitas vezes pensava: tudo bem, ainda temos um longo caminho a percorrer, mas, o que os de fora acham de nós, como eles, os estrangeiros, que nós tanto elogiamos e colocamos no pedestal, acham da nossa nação, do nosso comportamento, das nossas conquistas? Então, hoje recebi um e-mail, que me deixou emocionado, quem me enviou foi Gil Menezes, é o texto de uma escritora holandesa, sobre o que ela acha desse país diverso, vibrante, tão diferente de tantas outras nações, situado na América do Sul, chamado de Brasil. Segue o texto:

"Os brasileiros acham que o mundo todo presta, menos o Brasil, realmente parece que é um vício falar mal do Brasil. Todo lugar tem seus pontos positivos e negativos, mas no exterior eles maximizam os positivos, enquanto no Brasil se maximizam os negativos. Aqui na Holanda, os resultados das eleições demoram horrores porque não há nada automatizado. Só existe uma companhia telefônica e pasmem!: Se você ligar reclamando do serviço, corre o risco de ter seu telefone temporariamente desconectado.

Nos Estados Unidos e na Europa, ninguém tem o hábito de enrolar o sanduíche em um guardanapo - ou de lavar as mãos antes de comer. Nas padarias, feiras e açougues europeus, os atendentes recebem o dinheiro e com mesma mão suja entregam o pão ou a carne.

Em Londres, existe um lugar famosíssimo que vende batatas fritas enroladas em folhas de jornal - e tem fila na porta.

Na Europa, não-fumante é minoria. Se pedir mesa de não-fumante, o garçom ri na sua cara, porque não existe. Fumam até em elevador.

Em Paris, os garçons são conhecidos por seu mau humor e grosseria e qualquer garçom de botequim no Brasil podia ir pra lá dar aulas de 'Como conquistar o Cliente'.

Você sabe como a s grandes potências fazem para destruir um povo? Impõem suas crenças e cultura. Se você parar para observar, em todo filme dos EUA a bandeira nacional aparece, e geralmente na hora em que estamos emotivos.

Vocês têm uma língua que, apesar de não se parecer quase nada com a língua portuguesa, é chamada de língua portuguesa, enquanto que as empresas de software a chamam de português brasileiro, porque não conseguem se comunicar com os seus usuários brasileiros através da língua Portuguesa.

Os brasileiros são vitimas de vários crimes contra a pátria, crenças, cultura, língua, etc... Os brasileiros mais esclarecidos sabem que temos muitas razões para resgatar suas raízes culturais.

Os dados são da Antropos Consulting:

1. O Brasil é o país que tem tido maior sucesso no combate à AIDS e de outras doenças sexualmente transmissíveis, e vem sendo exemplo mundial.

2. O Brasil é o único país do hemisfério sul que está participando do Projeto Genoma.

3. Numa pesquisa envolvendo 50 cidades de diversos países, a cidade do Rio de Janeiro foi considerada a mais solidária.

4. Nas eleições de 2000, o sistema do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) estava informatizado em todas as regiões do Brasil, com resultados em menos de 24 horas depois do início das apurações. O modelo chamou a atenção de uma das maiores potências mundiais: os Estados Unidos, onde a apuração dos votos teve que ser refeita várias vezes, atrasando o resultado e colocando em xeque a credibilidade do processo.

5. Mesmo sendo um país em desenvolvimento, os internautas brasileiros representam uma fatia de 40% do mercado na América Latina.

6. No Brasil, há 14 fábricas de veículos instaladas e outras 4 se instalando, enquanto alguns países vizinhos não possuem nenhuma.

7. Das crianças e adolescentes entre 7 a 14 anos, 97,3% estão estudando.

8. O mercado de telefones celulares do Brasil é o segundo do mundo, com 650 mil novas habilitações a cada mês.

9. Na telefonia fixa, o país ocupa a quinta posição em número de linhas instaladas.

10. Das empresas brasileiras, 6.890 possuem certificado de qualidade ISO-9000, maior número entre os países em desenvolvimento. No México, são apenas 300 empresas e 265 na Argentina.

11. O Brasil é 1º maior mercado de jatos e helicópteros executivos do mundo.

Por que vocês têm esse vício de só falar mal do Brasil?

1. Por que não se orgulham em dizer que o mercado editorial de livros é maior do que o da Itália, com mais de 50 mil títulos novos a cada ano?

2. Que têm o mais moderno sistema bancário do planeta?

3. Que suas agências de publicidade ganham os melhores e maiores prêmios mundiais?

4. Por que não falam que são o país mais empreendedor do mundo e que mais de 70% dos brasileiros, pobres e ricos, dedicam considerável parte de seu tempo em trabalhos voluntários?

5. Por que não dizem que são hoje a terceira maior democracia do mundo?

6. Que apesar de todas as mazelas, o Congresso está punindo seus próprios membros, o que raramente ocorre em outros países ditos civilizados?

7. Por que não se lembram que o povo brasileiro é um povo hospitaleiro, que se esforça para falar a língua dos turistas, gesticula e não mede esforços para atendê-los bem?

Por que não se orgulham de ser um povo que faz piada da própria desgraça e que enfrenta os desgostos sambando..

É! O Brasil é um país abençoado de fato.
Bendito este povo, que possui a magia de unir todas as raças, de todos os credos.
Bendito este povo, que sabe entender todos os sotaques.
Bendito este povo, que oferece todos os tipos de climas para contentar toda gente.
Bendita seja, querida pátria chamada
Brasil!!

Divulgue esta mensagem para o máximo de pessoas que você puder. Com essa atitude, talvez não consigamos mudar o modo de pensar de cada brasileiro, mas ao ler estas palavras irá, pelo menos, por alguns momentos, refletir e se orgulhar de ser brasileiro.

A. C. F. Fernandes



 


terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Últimas estatísticas do blog Sociologia-hoje

Mapa dos países que mais
acessam o "Sociologia-Hoje"
Postagens: 83
Acessos: 17.208
Comentários: 73
Membros seguidores: 67
Links importantes: 8

Público geral (os 10 +)
1 - Brasil – 15.579 acessos
2 - Portugal: 734
3 - EUA – 293
4 - Angola – 66
5 - Espanha – 53
Gráfico de acessos do "Sociologia-Hoje"
6 - Alemanha – 50
7 - Moçambique – 45
8 - Rússia – 42
9 - México – 39
10 - Canadá – 18

As 10 postagens mais acessadas:
1- Como aprender sociologia - 1.037 acessos - Autor: Maik Oliveira
2 -O que faz um cientista social?- 1.003 acesos - Autor: Maik Oliveira
3 - A sociedade e a sociologia - 790 acesos - Autor: Maik Oliveira
4 - A Bahia lidera ranking de pobreza no Brasil - 419 acessos - Autor: Maik Oliveira
5 - Profissão professor (eu sou um fracasso?) - 379 acessos - Autor: André Andrade
6 - A Educação Moral e a Importância da Disciplina, um estudo durkheimiano. Parte 2 -242 acessos   Autor: Maik Oliveira 
7 - A Educação Moral e a Importância da Disciplina, um estudo durkheimiano. Parte 1 -225 acessos   Autor: Maik Oliveira
 8- Ensaio sobre a dádiva (Marcel Mauss) parte 2 – 203 acessos - Autora: Nádia Aguiar 
9.     Ensaio sobre a dádiva (Marcel Mauss) parte 1 – 162 acessos - Autora: Nádia Aguiar 
10.   Análise sociológica do tempo – 147 acessos – Autor: Wesley Tavares

  

Mês que ocorreu mais acesso:  março de 2011 – 2.421 acessos

Mês que ocorreu menos acessos: agosto de 2009 – 109 acessos

Maior pico de acessos diários: 162 acessos – 21 de março de 2011

Menor pico de acessos diários: 08 acessos – 19 de agosto de 2009

Média geral de acessos diários: 20

Atual média de acessos diários: 50

Palavras-chave mais utilizadas: sociologia, sociedade moderna, pobreza no Brasil

 

 

Fonte:Google/blogger/socializando - estatísticas - 20/12/2011

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Apenas um agradecimento


TCHAU GALERA!!
 Galera social,

durante os anos de 2009, 2010 e 2011, com muito orgulho, trabalhei na Coordenação de Comunicação do Centro Acadêmico do curso. Busquei, dentro do possível, ser arrojado em relação a construção de uma identidade visual para um curso que ainda estava começando com sua primeira turma, e depois a segunda e agora com a terceira turma e seus 120 estudantes matriculados. Num breve resumo do que foi feito, criamos a logomarca do curso, desenvolvemos layouts para todas as camisas oficiais do curso, acompanhamos e nos envolvemos diretamente na identidade visual dos dois primeiros seminários anuais, lançamos o "Socializando" jornal que teve duas edições e espero, deve continuar sendo o nome do jornal do curso, criamos o blog "sociologia-hoje" que estamos entregando com quase 17 mil acessos, cerca de 80 postagens já lidas em mais de 20 países, e quase 70 seguidores. O blog está linkado em 4 universidades e já recebeu indicações em mais de uma dezena de outros blogs de profissionais e simpatizantes das Ciências Sociais pelo país à fora. De modo que, penso que cumprimos o nosso papel, sei que poderia ser melhor, muito melhor, mas isto fica para a próxima equipe que assume a partir de agora as ações concernentes à comunicação do curso, equipe esta com competentes integrantes e que sem dúvida alguma, corresponderá à altura de um curso tão importante como o nosso. Quero agradecer a todos que colaboraram ao longo deste triênio, todos que se preocuparam em escrever algo para ser postado no blog, agradecer também àqueles que deram sua opinião, que comentaram ao ler os textos dos colegas, aos que adquiriram e usaram as camisas, que acreditaram e me deram confiança para realizar o que foi realizado, enfim, a todos que participaram comigo, direta ou indiretamente.

Torço pela nova equipe de comunicação e continuarei à disposição se solicitado for para colaborar, interagir, somar para que nosso curso seja ainda melhor.

Um abraço a todos e mais uma vez... muito obrigado.

Para finalizar minha participação, não poderia deixar de postar a zoação do momento, como bom flamenguista, dedico este filme abaixo, aos indispensáveis vascaínos, aos que com justiça, sonharam com a tríplice coroa.



Saudações rubro-negras

Maik Oliveira


terça-feira, 6 de dezembro de 2011

IV Seminário de Ciências Sociais - UESC - Diversidades e desigualdades: desafios às Ciências Sociais


Conferencista Marinete Silva e o Coordenador
do Curso de Ciências Sociais, Elias Lins



Por Valério Moraes
VM – MTE/BA 3765


Historiadora abordou trajetória da luta pela igualdade


A historiadora Marinete dos Santos Silva, doutora em Sociologia Política da Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), proferiu a conferência de abertura do IV Seminário Anual de Ciências Sociais da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), na noite de segunda-feira, no Auditório Paulo Souto, na qual abordou o tema “A modernidade e a busca pela igualdade: uma trajetória”. Segundo ela, a Revolução Francesa de 1789 é um marco importante na história da humanidade, porque preceituou, pela primeira vez, que “todos nascem livres e iguais em direitos.”


Mesa de Abertura do Seminário


Promovido pelo Colegiado de Ciências Sociais e pelo Departamento de Filosofia e Ciências Humanas (DFCH) da UESC, o evento foi aberto com a participação da vice-reitora Adélia Pinheiro, da vice-diretora do DFCH, Josanne Morais, o coordenador do Colegiado do curso, Elias Lins Guimarães, os coordenadores do evento, professores Fábio Bila e Wladimir Blos, a coordenadora do curso de Ciências Sociais do Parfor (Plataforma Freire), Anatércia Lopes, a Orquestra Afro Gomgobira, estudantes de diversos cursos e representantes de movimentos sociais.


Apresentação da Orquestra Afro Gomgobira


Segundo a conferencista, a partir da Revolução Francesa surgiram o direito de propriedade, de busca da felicidade e a luta da mulher por mais espaço na sociedade. Com o movimento pela emancipação feminina também vieram a luta contra a escravatura e o racismo e, posteriormente, a de outras minorias, a exemplo dos homossexuais. A derrota do nazismo na II Guerra Mundial também se constituiu um divisor histórico na construção de uma sociedade mais igualitária. Marinete disse que “sempre a diferença foi marcada pela desigualdade, por isso devemos ver as diferenças, mas nunca perder de vista a igualdade. Calcar demais na diferença sem calcar na igualdade é um perigo no projeto da modernidade”, alertou.

Programação:
O IV Seminário Anual de Ciências Sociais prossegue até a noite desta quarta-feira. Os mini cursos estão sendo realizados pela manhã e à tarde, as atividades ods GTs (Grupos de Trabalho) e a Feira do Livro de Ciências Sociais e Humanas da UESC, no hall do Auditório. Na noite desta terça-feira, dia 6, haverá mesa redonda sobre “Diversidades e Reconhecimento”, tendo como moderador o professor Fábio Bila (Sociologia e Ciência Política/UESC) e a participação das professoras doutoras Marinete Silva (UENF) com a abordagem “Reconhecimento de quê e para quê?”, Anatércia Ramos Lopes (Sociologia / UESC/ PARFOR) - “Dinâmicas sociais e a democratização do Ensino Superior no Brasil”, e Emilia Peixoto Vieira (Educação/UESC) com o subtema “Desafios para uma educação formadora de sujeitos políticos". Logo após, Makell Oliveira fará a apresentação artístico-cultural “Dancehall”.


Plateia


No dia 7, às 19 horas, a última conferência tratará do tema “A produção da diversidade e da diferença no campo do gênero e da sexualidade: enfrentamentos ao regime da heteronormatividade”, ministrada pelo professor doutor Fernando Seffner (Educação/UFRGS), sob a coordenação do professor doutor Wladimir Blos (Antropologia / Ciência Política/UESC). Depois, o encerramento terá apresentação da atriz Patrícia Galdino com a performance “São Jorge de Ilhéus: A literatura de Jorge Amado.”

Valério Moraes é comunicólogo, estudante de Ciências Sociais e integra a Coordenação de Comunicação do Centro Acadêmico de Ciências Sociais da Universidade Estadual de Santa Cruz.